segunda-feira, 16 de abril de 2012

Treinos, Pontos Cooper e dores no tornozelo... 2012 têm sido assim!

Após três meses e meio de treinos e uma única corrida realizada em janeiro chegou a hora de fazer um pequeno balanço de como tem sido meu ano de 2012 com relação a corridas. Iniciei o ano cheio de perspectivas quanto à melhora de meu tempo, mas aos poucos fui notando que a coisa não é bem assim. Tenho seguido uma planilha elaborada com muita cautela para que eu possa chegar ao início do Campeonato Santista em condições físicas adequadas, entretanto surpresas acontecem durante o período de treinamento. Uma delas é uma dor muito chata que vem me acompanhando já há algum tempo em meu calcanhar. Fico alguns dias sem treinar e ela praticamente desaparece, mas é só correr e ela volta com tudo. Incomoda-me muito, pois a referida dor impossibilita a movimentação de meu pé direito na forma correta. Em minha experiência na área da saúde, penso ser exporão, entretanto somente por meio de um raio “x” vou ter essa certeza. Pretendo fazer isso nessa quinta feira, após elaborar as inscrições de nossa Equipe no Campeonato Santista. Como diz um amigo meu, corredor que não sente dor, não é corredor e eu como não gosto de sentir dores optei por deixar de ser corredor faz bastante tempo, quero mesmo é apenas me divertir e fazer muitas amizades e para isso preciso estar com o corpo em dia. Já estive conversando com o meu médico e ele me disse que essa dor pode ser resultado de um processo inflamatório em razão de minha diabetes. A diabetes proporciona por vezes dores nas articulações. O mais curioso nesse caso é que a dor acontece somente em um pé e não tem inchaço e nem sequer qualquer aparência de inflamação. Tomei durante três dias remédio anti-inflamatório, mas o quadro não mudou muito. Bem, não adianta ficar tentando adivinhar o que é... Vamos à quinta para o raio “x” e depois para o respectivo tratamento. Uma coisa é certa, por enquanto os treinos continuam e exceto essa dor tenho me sentido muito bem. Quando não estou com dor tenho conseguido treinar 10km cravado em 1 hora, o que para mim representa conseguir correr em uma prova essa mesma distância em 56 a 58 minutos aproximadamente. Para início de temporada, está bom demais! Tenho usado o método Cooper para analise de minha aptidão física (aliás, faço isso desde dezembro de 2010) e a cada dia sinto que o método realmente funciona. Esse método baseia-se no cálculo de uma pontuação em relação à quilometragem rodada versus o tempo obtido. Vale lembrar que como é um treino para condicionamento físico a pontuação diminui quando o tempo treinado para o mesmo percurso diminui. Existem duas fórmulas que devem ser usadas: 1ª) para quando você consegue rodar com velocidade abaixo de 9,70Km/h: ((23,176*Km rodada)/(tempo obtido em minutos na Km rodada)+0,6215)*(Km rodada)-1 e outra para quando você rodar acima de 9,70Km/h: ((15,45*Km rodada)/(tempo obtido em minutos na Km rodada)+0,6215)*(Km rodada)-1. Em todas as duas fórmulas você deve enquadrar o resultado obtido na tabela a seguir para conhecer sua aptidão física.


Vale ressaltar que no livro de Kenneth Cooper você aprende que antes de iniciar esse treinamento deve fazer o Teste de Cooper para poder após elaborar a planilha de treinamento de acordo com a sua atual condição de treinamento. Tudo isso fica muito fácil de fazer se trabalhado numa planilha Excel. Em 2012 já foram 36 treinos e um total de 345,17Km percorridos até a presente data. Abaixo estarei colocando alguns gráficos que tenho elaborado com relação aos meus treinos no ano de 2012.


















Abraços

Marildo Nascimento

terça-feira, 3 de abril de 2012

GOLDEN FOUR ASICS – BELO HORIZONTE – MG – Uma boa prova!



Amigos da equipe 4 corredores estive em Belo Horizonte neste dia 01/04 participando da primeira etapa do Golden 4 Asics Brasil. Já tinha ouvido falar muito bem desta prova (são 4 etapas – BH – Rio – SP e Brasília) no ano passado e este ano queria conferir de perto. Embarquei para BH no sábado pela manhã e por volta das 10:00hs já estava em Confins. Uma dica; o sistema de transporte de ônibus Confins – BH funciona muito bem.

Você vai até o bairro de Lourdes (bairro central) com fácil acesso a tudo e por um preço muito atrativo (20,00 reais). Da estação final do ônibus até o hotel onde fique (o mesmo que havia ficado em dezembro na Volta da Pampulha, não andei mais que 500 mts ), tudo muito fácil.


No sábado á tarde fui buscar o Kit, e aí já começa o “enrosco”. Belo Horizonte continua uma cidade em obras ( Copa do mundo - 2014) e para chegar ao local foi complicado. O lugar de entrega era na Pampulha mesmo (a prova foi lá também).


A organização montou uma tenda de entrega e uma feira da Asics na barragem da Pampulha, que seria também o local de largada da prova no domingo. O kit foi o de sempre, material informativo, alguns brindes, mas o que chamou a atenção foi a camiseta. Muito boa e você tem a opção de personalizar com seu nome ou outra coisa que queira (bem interessante a ideia). Voltei para o hotel mais facilmente pois o transito já havia melhorado e depois fui jantar uma boa massa.


Dormi cedo e as 4:45hs o despertador tocou (havia combinado com o taxista as 5:30hs pois a largada da prova seria as 7:00). Cheguei no local por volta das 6:00hs. Tudo organizado e montado. A largada é dividida por grupos de tempo, você informa seu tempo na inscrição e recebe um numeral com a cor correspondente, desta foma você só tem acesso ao seu pelotão de largada. A prova é pequena, deveríamos ter por volta de 1 mil participantes (lembra um pouco o Santista de pedestrianismo). Os pelotões são divididos em Elite A e B e tempos – 1h40min- 1h50min- 2h e acima de 2h15min.. Estava no pelotão de 1h50min, pois meu tempo informado foi de 1h45min.


Pontualmente as 7:00hs largamos, rapidamente passei pela linha de largada e já comecei a correr. De saída levei o ritmo junto com os puxadores do pelotão de 1h e 40min. . Estes puxadores, no caso 2 triatletas, correm com uma identificação na camiseta e com balões de gás pendurados identificando o tempo previsto, assim você não os perde no meio do pessoal. Outra coisa, eles correm incentivando e “cantando” o tempo por Km (estavamos rodando a 4`43`` por Km). Conseguir ir junto com eles até o Km 10, depois diminui meu ritmo para completar a prova com segurança. Durante o percurso tudo é muito bem sinalizado, cada Km marcado tem um relógio com o tempo de prova.


Fiscais e pessoal de apoio por todos os lados. Agua e isotônico a vontade a cada 3 km. Um problema, os buracos na Pampulha parecem que aumentaram (cada cratera). O trajeto é praticamente plano, pequenos trechos de subida mas nada que comprometa. As 8h e 46 min., já debaixo de um sol forte finalizei a prova com 1h e 46min., dentro do tempo que havia programado. No final algumas boas surpresas: a medalha é muito bonita, isotônico para repor o que foi perdido, sacola com lanche, toalha para o rosto.


Finalizado a prova, voltei para o hotel e ainda deu tempo de tomar o café da manhã. Embarquei de volta para SP em um vôo cheio de participante e para minha agradável surpresa ao meu lado veio um perfeito representante das Minas Gerais; Samuel Rosa vocalista da banda mineira Skank. Aos amigos, recomendo a prova (teremos uma etapa em SP no mês de agosto).


Uma boa opção com corredores de bom nível e boa organização.
Por José Luiz Portolez
Associação 4 corredores