quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

JOVEM PAN NIGHT RUN – PROMOÇÃO 4CORREDORES – PARTICIPE!



Amigos associados e pertencentes à Equipe 4Corredores conseguimos após contatos com os organizadores da prova Jovem Pan Night Run a ser realizada em Praia Grande no dia 28/01/2012, 02 inscrições cortesias para ser sorteada no dia 29/12 e sua participação é essencial.
Sendo assim deixe uma mensagem aqui em nosso blog até o dia 28/12, dizendo que você quer participar e correr essa prova para que possamos incluir seu nome no sorteio.
Não deixe para a última hora!
Em 2012, assim como em 2011, continuaremos trabalhando para que você esteja sempre participando de provas e motivado para treinar.
Não perca essa oportunidade de correr gratuitamente!
Vale lembrar que essa promoção é exclusiva para os amigos que participaram do Troféu “Destaque do Ano” de 2011. (veja relação em nosso site http://www.4corredores.com.br/)
Abraços
Marildo Nascimento

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nova São Silvestre agora tem um cotovelo na Pacaembu

A cada vez que consulto o site da São Silvestre, encontro uma nova surpresa no já surpreendente novo percurso da octogenária prova.
A mais recente é um cotovelo na avenida Pacaembu, pouco depois de ter passado por baixo da General Olímpio da Silveira (a continuação da São João).
Ali o corredor terá de fazer um curva fechadíssima à direita, indo de fato praticamente no sentido contrário ao que vinha; ou seja, vai virar à direita e para trás.
É a rua Mário de Andrade, uma larga artéria de duas pistas, dividida por um canteiro central. Você vai correr ali por cerca de um quarteirão para em seguida fazer o retorno e voltar pelo outro lado para ganhar novamente a Pacaembu e seguir a prova.
Não se trata de um trecho complicado: como é todo praticamente plano, não deve acrescentar dificuldade técnica. O problema é que, por causa da curva fechadíssima, tudo mundo vai ter de reduzir bem o ritmo –que, naquelas alturas, já deve estar bem acelerado, na batida da prova. Mal comparando, o cotovelo vai funcionar como uma chicane dos circuitos de Fórmula 1, se é que entendi direito as transmissões de corrida de carros a que assisti.
Aproveito para comentar com um pouco mais de detalhamento o novo percurso, que, como se sabe, larga da avenida Paulista, em frente ao MASP, e termina na região do Ibirapuera, em frente ao Obelisco (abaixo, mapa atualizado, com o tal cotovelo em destaque).




Minha sugestão é que você aproveite bem o primeiro quilômetro, na Paulista, para se aquecer, sorrir para o público e fazer as brincadeiras de praxe, porque depois o jogo vai ser duro.
Vai cruzar a rua da Consolação e já pegar curvas em penca até entrar na doutor Arnaldo. É bem possível que aí seja uma área de concentração, engarrafamento, mas até que não é de todo ruim, pois impede que você vá com tudo para a primeira curva maldita, saindo da doutor Arnaldo para encarar a descida da Major Natanael.
Ali é uma pirambeira braba. Para noviços e quem não fez treinamento específico de descidas, sugiro reduzir bem ou mesmo caminhar para evitar uma queda e terminar a prova antes do segundo quilômetro. A descida vai íngreme até a boca do Pacaembu e então faz o contorno do estádio, com uma curta subidinha, platô e nova descidas, esta um pouco mais leve. Mas não se entusiasme, porque, quando você já estiver vendo lá embaixo as árvores da avenida Pacaembu, a descida leve vira de novo uma pirambeira, curtíssima, mas traiçoeira.
Se você chegou incólume ao km 3, agora é hora de reunir as forças e começar a entrar no ritmo da prova. Terá pela frente um percurso praticamente plano de cerca de 7 km. O que não significa que vai enfrentar moleza.
Ainda antes de terminar o trecho na Pacaembu vai enfrentar aquele cotovelo a que me referi no início. Mais à frente, depois de ter passado pelo retão da Marquês de São Vicente e entrado na Rudge, terá o viaduto Engenheiro Orlando Murgel. No percurso anterior, era o segundo viaduto e dava um desânimo, uma raiva... Agora, acho que não será tão ruim assim, você estará um pouco mais descansado (isso se não tiver feito erros graves na primeira descidona...).
Aí segue no vai da valsa: Rio Branco, Ipiranga, São João, passa por trás do Teatro Municipal, cruza o viaduto do Chá e pega a subida da Líbero Badaró, curtinha e dolorida até o alívio em frente às vetustas arcadas da Faculdade de Direito do largo São Francisco.
Agora vem o trecho mais conhecido e temido da São Silvestre, a subida da Brigadeiro. Se você ainda não experimentou esse momento, vá com calmas, saboreando metro a metro e vai ver que o diabo não é tão feio como o pintam. A subida é em várias etapas, há breves platôs para recuperar as forças e enfrentar novo desafio até sorrir na Paulista.
Mas, calma, não é o final. Você vai cruzar a avenida que acaba de completar 120 anos e seguir para nova descida, agora cansado depois de mais de 12 km de asfalto. Por isso, recrute os neurônios, comande a musculatura, fique de olho nas armadilhas do asfalto e desça com calma e serenidade: a rampa é menos complicada do que a primeira, mas tem uma queda brusca depois de uma descida suave. E dura menos, cerca de um quilômetro.
Chega o plano, talvez você já esteja até ouvindo a bagunça do pessoal no ponto final, no Ibirapuera. Agora, sim, meu amigo, minha amiga, deixe de lado todas as precauções e vá acelerando, acelerando, acelerando até ver o Obelisco. Quando a chegada estiver à vista, queime o chão, corredor, que a São Silvestre é sua
Divirta-se bastante e, enquanto pensa no percurso, dê uma olhadinha neste vídeo que fizemos para a TV Folha mostrando o trajeto. Além de minhas observações, o programa, que você pode conferir clicando AQUI, traz dicas do ortopedista Henrique Cabrita, que também é maratonista. Ele orienta como proceder para diminuir os riscos na hora da descida.
O vídeo é o primeiro do +Corrida na TV Folha. Aguarde que outros virão por aí.
Escrito por Rodolfo Lucena às 10h21 em 09/12/2011 em seu Blog + corrida
Transcrito de maneira original.
Abraços
Marildo Nascimento

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

VOLTA INTERNACIONAL DA PAMPULHA - UMA CORRIDA QUE DEVE SER FEITA!

Estivemos em BH nesse fim de semana passado para correr a XIII Volta Internacional da Pampulha. Nossa Equipe 4orredores - Associação esteve presente com um número de representantes bastante significativos (Marildo, Roberto, Celso, Ezequiel, José Luiz, Wander, Wandyck, Fossa, Mark, Claudia, Margareth além dos acompanhantes Wilma, Pedro, Rosana e Chico). Nosso embarque de avião pela companhia Gol aconteceu no dia 02/12 pela manhã no aeroporto de Congonhas em São Paulo as 11h e 50min aproximadamente com desembarque no aeroporto de Confins as 13h. Havíamos reservado 2 carros na empresa Unidas, e após rapidamente conseguirmos pegar nossas malas nos dirigimos ao setor para liberar os veículos. Para nossa surpresa a fila no balcão era imensa e apenas 2 funcionários atendiam ao pessoal dando explicações pra lá de detalhadas. Chovia muito, e a impaciência era grande. Depois de muita espera (imaginei como será em 2014) um funcionário da Unidas (Agostinho) muito mal educado nos conduziu em alta velocidade ao pátio onde se encontravam os veículos.
Liberado os veículos (acabamos alugando 3 carros) nosso grupo de amigos se dirigiu inicialmente ao local onde seriam entregues os Kits entretanto após sentirmos o trânsito bastante congestionado (muitas ruas estão em obras) e com receio de perder a reserva feita no hotel mudamos nosso roteiro para o hotel Formula 1. Bem posso dizer que a coisa não foi nada fácil... Estávamos somente com o café da manhã até àquela hora e só conseguimos chegar ao hotel com a ajuda do GPS alugado por volta das 17h e 50min aproximadamente. Foi realmente uma aventura! Todos muito cansados e com fome.
No hotel mais uma vez uma grande fila. Parecia que todos chegavam ao mesmo momento e a burocracia para ingresso no hotel era muito grande. Acho que todo aquele preenchimento poderia ser feito pela internet e com certeza o serviço melhoraria muito no que se refere à agilidade. Nosso grupo então combinou de deixarmos as malas no quarto e partimos para uma churrascaria a fim de jantarmos. A escolha foi o Restaurante Boi na Chapa. Muito bom e agradável. A comida saborosa com destaque para a farofa com banana, bacon e ovos. Depois lá pelas 22h e30min quando retornávamos ao hotel foi sugerida uma rodada final em um barzinho próximo chamado Bar do Primo onde um garçom bastante confuso não conseguia anotar os pedidos de todos. Foi muito engraçado. A bebida sugerida foi a caipirinha de cachaça com lima que muitos experimentaram.
No dia seguinte fomos retirar os Kits no Carrefour Pampulha e encontramos a rapaziada da equipe Baleias. Miguel muito simpático junto com outros amigos de MG e SP tiraram fotos e nos cumprimentaram num show de apresentações. Após nos dirigimos a Ouro Preto, não sem antes passarmos pelo Mineirão para tirarmos umas fotos e ver como andam os trabalhos. Para nossa surpresa a estrada que liga BH a Ouro Preto é horrível. Dupla mão e toda esburacada. Um trajeto que poderia ser feito e no máximo 1h foi feito em quase 2h e 30 min e assim mesmo cheia de sustos em razão de caminhões utilizando a faixa contraria e pedaços de arvores fincados nos buracos em locais pouco visíveis.
Ouro Preto sim foi uma surpresa muito agradável. Lembrou-me muito Paraty, mas com tamanho muito maior. As igrejas (que cobram para visitas) e os casarões existente são muito bonitos. Almoçamos no restaurante Ouro Preto e a comida mineira foi degustada com muito prazer. Feijão tropeiro e quiabo constaram no cardápio apresentado e serviram para amenizar a fome que era grande.
Em razão da hora e do cansaço, pois caminhar em Ouro Preto não é fácil em função de seu piso irregular além de muitas subidas e descidas desistimos de ir a Mariana. O tempo também não ajudava. Chuviscava e as perspectivas de chuva para o dia seguinte eram grandes. À noite havíamos combinado de comparecer ao Restaurante Pizzarela. Por volta das 20h estávamos lá e a muvuca era muito grande. Nosso grupo teve de ficar dividido em duas mesas em razão de o restaurante estar completamente lotado. Procurei o Miguel do grupo Baleias e o avistei completamente atarefado e fiquei sem graça de incomodá-lo. Consegui encontrar a amiga Mayumi que também estava pra lá de perdida procurando o Miguel. Trocamos algumas palavras e ela em seguida foi também a procura de um espaço para sentar. Por volta das 23h retornamos ao hotel para o devido descanso, pois no dia seguinte teríamos de contornar a lagoa e as chances de fazermos uma corrida agradável eram muito grandes.
Na saída do hotel por volta das 6h da manhã encontrei o amigo Ricardo Hoffmann(RJ) paramentado com o respectivo manto coral baleia e trocamos algumas palavras. Fazia muito tempo que não o via pessoalmente e foi muito bom revê-lo. Chegamos ao local da largada por volta das 7h e 30min aproximadamente e marcamos de todos nos encontrarmos ao final da prova onde estacionamos os respectivos carros. Queríamos ainda encontrar alguns amigos que ficaram de ir ao local por outra forma que a nossa e sendo assim fizemos um rápido reconhecimento do local e tiramos algumas fotos. Descobrimos que tínhamos estacionado o carro exatamente no local onde as pessoas sairiam após a prova e isso facilitaria muito encontrar os veículos mesmo cansados.
Logo encontrei outro amigo de São Paulo, pois esse mundo é realmente pequeno! No meio de uma multidão estava andando ao lado do amigo Guilherme. Um cara realmente muito especial! Tiramos fotos e batemos aquele papo sobre sua viagem recente à Nova York (participou da maratona). Nesse local conheci também a amiga Dani e seu marido do Paraná, pessoas muito simpáticas e agradáveis. A Equipe Baleias do Miguel Delgado se reuniu muito próxima a nossa Equipe e estava em um número aproximado de 50 pessoas. Em seguida encontramos os amigos Celso, Eulina e Doni além dos amigos Fossa, Mark e Zé Luis. A Equipe estava completa. Ezequiel, Claudia e Celso optaram por largar na marca dos 5min e parte do grupo na de 6min. Eu, Roberto, Margareth, Wander, Wandyck, Fossa, Mark, Eulina, Doni e Zé Luiz largamos todos juntos cada um imprimindo seu ritmo.
O percurso é bastante interessante, mas acho que poderia ser mais bem cuidado. Em dois locais o cheiro exalado pela lagoa é bastante desagradável. A má conservação do piso no entorno da lagoa faziam por vezes falsear a pisada. Entendo que poderia ser feito um revestimento fino de asfalto no local pela prefeitura de BH, para transformar o trajeto em uma passarela lisa como um tapete, isso com certeza tornaria a corrida muito mais competitiva e rápida. Vale lembrar que a camiseta entregue no kit me pareceu com muito pouco estilo e a medalha poderia ser mais bonita também. A Yescom precisa melhorar muito nesse quesito. Com relação aos postos de atendimento médico e de entrega de água e isotônicos a coisa funcionou muito bem e merece elogios.
Duas situações para mim foram novidades nessa prova. Eu nunca havia visto isso em lugar algum! Havia banheiros instalados na metade da prova e vi pessoas em fila esperando para utilizar. Sério, parar de correr para ir ao banheiro e ficar em fila eu nunca tinha visto em lugar algum. Outra coisa muito interessante e que os mineiros chamam de espantar o jacaré (cansaço) é o fato da rapaziada como num movimento sincronizado bater palmas marcando o ritmo da corrida. Em volta de mim por duas vezes vi isso acontecer. No Km 7 e no Km 13. Achei super bacana e motivador, participei batendo palmas no ritmo das pessoas e esse procedimento é realmente interessante e ajuda muito mesmo a recuperar o ritmo, além de ser algo bastante engraçado.
Todos concluíram a prova com muita alegria e ao final a troca de informações sobre tempos obtidos e dificuldades era o assunto. Muitas fotos foram tiradas nesse momento também.
Após retorno ao hotel para o banho e o fechamento da conta. Parte do grupo optou por ir direto para o aeroporto e outros optaram por almoçar em algum lugar por ali mesmo. Nós acabamos em razão do esquecimento de colocar combustível no veículo alugado tendo algum problema na hora da entrega, pois achávamos que havia posto de gasolina perto do aeroporto de Confins e não havia, tivemos de ir a Confins (7km distante do aeroporto) para abastecer. Para completar a encrenca toda deixei os documentos do carro na bolsa de minha esposa que havia ficado com a Margareth no aeroporto para despachar as malas e fazer o Check – in. No aeroporto a situação era insustentável (pensei novamente em 2014). Bem depois de tudo feito, documento recuperado, carro entregue e vistoriado, GPS entregue resolvemos almoçar (não encontramos nenhum restaurante aberto entre o caminho de BH e o aeroporto) e uma grata surpresa... Encontramos um restaurante no 3º andar do aeroporto muito bom com uma comida excelente e um tratamento vip por R$ 37,50 por pessoa, com comida livre e sobremesa. Foi um belo almoço.
O vôo de volta (Gol) foi tranqüilo e chegando a São Paulo o trânsito estava tranqüilo na saída para a rodovia imigrante. Chegamos à cidade de Santos por volta das 20h felizes por ter concluído mais uma corrida e um passeio com parentes e amigos. Agradeço ao meu filho Pedro por ter dirigido nosso carro com bastante paciência (aturando minhas reclamações e rabugices) por mais de 400Km nesse período de 02 a 4/12 que ficamos por BH.
Barnabas Kiplagat e Nancy Jepkosgei Kitur, ambos do Quênia, foram os campeões da prova. Com o resultado, o queniano sagrou-se bicampeão da prova e Nancy, tricampeã. A novidade desta edição foi o horário da largada, às 8 horas, uma hora mais cedo do que nos anos anteriores.
Outra coisa muito interessante é que pelo terceiro ano consecutivo, a Volta da Pampulha faz parte do calendário do projeto "Volta Monitorada de BH", aprovado pela Lei de Incentivo ao Esporte e que, ao longo do ano, faz o acompanhamento de um grupo de portadores de diabetes. Nesta edição, foram 41 corredores participantes, sendo que metade deles correu com um sensor instalado por baixo da pele, que faz medições da glicemia a cada cinco minutos.
A equipe do Centro de Diabetes de Belo Horizonte - CDBH, que criou o projeto, conta com 18 profissionais, entre médicos, nutricionistas, professores de educação física, enfermeiros e podólogos, responsáveis por acompanhar os atletas no processo. Este tipo de avaliação, inédita no Brasil, demonstra os benefícios dos exercícios físicos para os pacientes de diabetes além de aumentar a segurança. Estima-se que haja, pelo menos, 300 milhões de pessoas com diabetes em todo o mundo, e no Brasil, são cerca de 11 milhões de portadores, segundo dados do Ministério da Saúde e de sociedades médicas.
A 13ª Volta Internacional da Pampulha teve patrocínio da Caixa, Correio, Fisk e Rexona, e patrocínio especial da Fila. A realização e organização foi da Rede Globo e Yescom, com apoio especial da Prefeitura de Belo Horizonte, Governo do estado de Minas Gerais, Belotur e promoção da Rede Globo, SporTV e Globoesporte. Apoio foi de Subway, Café 3 Corações, Gatorade, Unimed BH, Montevérgine, Probiótica, TAM Viagens, Green CO2 - Neutralização de Carbono, Rádio Globo e CBN. A supervisão foi da Confederação Brasileira de Atletismo, Federação Mineira de Atletismo, IAAF, AIMS e Ideeia (Instituto de Desenvolvimento do Esporte Educação e Inclusão).
Abaixo o tempo e a classificação dos amigos da equipe 4Corredores:


(Jantar na sexta à noite no Boi na Chapa)

(Caipirinha no Bar do Primo)


(Pedro e eu no Mineirão)


(Roberto pegando Kit dos amigos)


(Encontro com os Baleias - Miguel Delgado)


(A Equipe em Ouro Preto)





(Chegada na Pampulha para a Prova)



(A Equipe feliz após a Volta da Pampulha)



Abraços

Marildo Nascimento