segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Tendinite Calcânea - A saga!



Bem amigos como vocês já sabem venho sofrendo de uma tendinite calcânea em meu pé direito há aproximadamente 06 meses. Somente agora em 04/08 resolvi literalmente parar de correr e iniciar um tratamento sério com fisioterapeutas e com uma médica reumatologista. Vale dizer que de todas as minhas contusões nesses quase 10 anos que venho correndo essa me parece a mais difícil de curar. Sendo assim a fim de alertar os amigos corredores resolvi escrever alguma coisa a respeito disso com o intuito de ajudar quem ainda não sofreu essa contusão e evitá-la e ou mesmo alentar aqueles que estão com o mesmo problema salientando que apesar de difícil não é impossível se livrar dela, é preciso apenas muita paciência e dedicação. Recebi alta nesta sexta feira e me foi aconselhado a reiniciar os treinos com muita calma procurando apenas me divertir, sem me preocupar com distância, velocidade e etc.. ou seja, apenas treinar sem compromisso!
Encontrei, após alguma pesquisa, algo sobre o assunto e vale a pena ser lido:
 “Os tendões do corpo humano são formados por tecido fibroso, composto primeiramente por colágeno, que conecta o músculo ao osso, sendo responsável pela transferência de força entre os dois gerando o movimento da articulação. A tendinite do tendão de Aquiles é uma das lesões mais comuns aos atletas e pessoas que praticam esportes de forma intensa. O tendão de Aquiles é o mais potente do corpo humano. A Tendinite Calcânea é um distúrbio inflamatório, e pode ser dividido em: Paratendinite, isto é, inflamação do paratendão ou do tecido que circunda o tendão, e Tendinose, que resulta em rupturas nas fibras do tendão.O desenvolvimento da lesão é quase sempre gradativo e a longo prazo. As atividades repetitivas de sustentação de peso, como a corrida ou treinamento físico, em que a duração e a intensidade aumentam muito rapidamente, com tempo de recuperação insuficiente, pode piorar o distúrbio. O uso de calçados inadequados à prática esportiva pode ser um elemento que pode desencadear a tendinite. Vemos, também, que uma biomecânica alterada, tanto na corrida, como na marcha ou nos saltos, motivam o aparecimento da lesão. Por isso, é necessário corrigir o movimento da corrida, da passada, do ritmo, do contato inicial com o solo. Observar a boa execução técnica do movimento, sem dúvida, minimiza o risco de lesões. Outros aspectos a serem considerados e que aumentam a força de tensão no tendão são:  
Pronação excessiva da articulação subtalar (talus e calcâneo, ossos do tornozelo), com concomitante rotação interna da perna;
Antepé varo (para fora);
Tíbia vara;
Anteversão do fêmur (para frente).
A diminuição da flexibilidade nos músculos da panturrilha aumenta a pronação da articulação do tornozelo, podendo levar à tendinite. Caso o atleta continue a treinar ou competir, o tendão ficará mais inflamado e a musculatura da panturrilha ficará menos eficiente. Geralmente, observa-se, como queixa principal dor generalizada e de rigidez ao redor da região do tendão de Aquiles, que pode se localizar da inserção final no calcâneo até 2 a 6 cm acima. Inicialmente, os sintomas podem ser ignorados pelo atleta, que podem estar presentes no início da atividade e cederem ao longo da realização da mesma. Os sintomas podem progredir para rigidez matinal e o desconforto na marcha e após períodos prolongados de permanência na posição sentada. Outra consideração relevante é que o tendão pode estar quente e doloroso à palpação, assim como espessado, o que é um indicativo importante de lesão crônica. Pode haver crepitação durante movimentação ativa e a dor será produzida com flexão dorsal passiva. Existirá sempre uma dor inflamatória persistente que dificilmente cederá ao repouso. Pode aparecer, ainda, um leve edema ao redor do tendão em consequência do processo inflamatório. A corrida em aclives ou exercícios físicos em subidas acentua o problema.A melhor maneira de prevenir essa lesão é fazendo um bom alongamento dos músculos das panturrilhas e tendões Calcâneos antes e depois do exercício. Além disso deve-se observar as seguintes práticas: 
usar tênis adequado ao seu tipo de pisada;  
evitar progressão excessiva da quilometragem de treino (aumente no máximo 10% por semana);  
evitar percursos muito longos e com muitas subidas;  
diminuir peso corporal.
Quando esses tendões ou esses músculos estão tensos, deve-se fazer o alongamento duas vezes ao dia. Se houver tendência a desenvolver tendinite no local, deve-se evitar exagerar nas corridas ascendentes (em subida).

Abraços
Marildo Nascimento

Um comentário:

  1. Eita Marildo lesão ninguém merece, mas lhe estimo melhoras campeão vc é um icone nas corridas e nao deve ficar de fora das corridas...Melhoras aeee Estarei correndo em Sampa no dia 12 OUT 2012 Corrida Santos Dumont.

    Bons treinos,

    Jorge Cerqueira
    www.jmaratona.com

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