Bem amigos como vocês já sabem venho sofrendo de uma
tendinite calcânea em meu pé direito há aproximadamente 06 meses. Somente agora
em 04/08 resolvi literalmente parar de correr e iniciar um tratamento sério com
fisioterapeutas e com uma médica reumatologista. Vale dizer que de todas as
minhas contusões nesses quase 10 anos que venho correndo essa me parece a mais
difícil de curar. Sendo assim a fim de alertar os amigos corredores resolvi escrever
alguma coisa a respeito disso com o intuito de ajudar quem ainda não sofreu
essa contusão e evitá-la e ou mesmo alentar aqueles que estão com o mesmo
problema salientando que apesar de difícil não é impossível se livrar dela, é
preciso apenas muita paciência e dedicação. Recebi alta nesta sexta feira e me
foi aconselhado a reiniciar os treinos com muita calma procurando apenas me
divertir, sem me preocupar com distância, velocidade e etc.. ou seja, apenas
treinar sem compromisso!
Encontrei, após alguma pesquisa, algo sobre o assunto
e vale a pena ser lido:
“Os tendões do corpo humano são formados por
tecido fibroso, composto primeiramente por colágeno, que conecta o músculo ao
osso, sendo responsável pela transferência de força entre os dois gerando o
movimento da articulação. A tendinite do tendão de Aquiles é uma das lesões
mais comuns aos atletas e pessoas que praticam esportes de forma intensa. O
tendão de Aquiles é o mais potente do corpo humano. A Tendinite Calcânea é um
distúrbio inflamatório, e pode ser dividido em: Paratendinite, isto é,
inflamação do paratendão ou do tecido que circunda o tendão, e Tendinose, que
resulta em rupturas nas fibras do tendão.O desenvolvimento da lesão é quase
sempre gradativo e a longo prazo. As atividades repetitivas de sustentação de
peso, como a corrida ou treinamento físico, em que a duração e a intensidade
aumentam muito rapidamente, com tempo de recuperação insuficiente, pode piorar
o distúrbio. O uso de calçados inadequados à prática esportiva pode ser um
elemento que pode desencadear a tendinite. Vemos, também, que uma biomecânica
alterada, tanto na corrida, como na marcha ou nos saltos, motivam o
aparecimento da lesão. Por isso, é necessário corrigir o movimento da corrida,
da passada, do ritmo, do contato inicial com o solo. Observar a boa execução
técnica do movimento, sem dúvida, minimiza o risco de lesões. Outros aspectos a
serem considerados e que aumentam a força de tensão no tendão são:
Pronação excessiva da articulação subtalar (talus e calcâneo, ossos do tornozelo), com concomitante rotação interna da perna;
Antepé varo (para fora);
Tíbia vara;
Anteversão do fêmur (para frente).
Pronação excessiva da articulação subtalar (talus e calcâneo, ossos do tornozelo), com concomitante rotação interna da perna;
Antepé varo (para fora);
Tíbia vara;
Anteversão do fêmur (para frente).
A
diminuição da flexibilidade nos músculos da panturrilha aumenta a pronação da
articulação do tornozelo, podendo levar à tendinite. Caso o atleta continue a
treinar ou competir, o tendão ficará mais inflamado e a musculatura da
panturrilha ficará menos eficiente. Geralmente, observa-se, como queixa
principal dor generalizada e de rigidez ao redor da região do tendão
de Aquiles, que pode se localizar da inserção final no calcâneo até 2 a 6 cm
acima. Inicialmente, os sintomas podem ser ignorados pelo atleta, que podem
estar presentes no início da atividade e cederem ao longo da realização da
mesma. Os sintomas podem progredir para rigidez matinal e o desconforto na
marcha e após períodos prolongados de permanência na posição sentada. Outra
consideração relevante é que o tendão pode estar quente e doloroso à palpação,
assim como espessado, o que é um indicativo importante de lesão crônica. Pode
haver crepitação durante movimentação ativa e a dor será produzida com flexão
dorsal passiva. Existirá sempre uma dor inflamatória persistente que
dificilmente cederá ao repouso. Pode aparecer, ainda, um leve edema ao redor do
tendão em consequência do processo inflamatório. A corrida em aclives ou
exercícios físicos em subidas acentua o problema.A melhor maneira de prevenir
essa lesão é fazendo um bom alongamento dos músculos das panturrilhas e tendões
Calcâneos antes e depois do exercício. Além disso deve-se observar as seguintes
práticas:
usar tênis adequado ao seu tipo de pisada;
evitar progressão excessiva da quilometragem de treino (aumente no máximo 10% por semana);
evitar percursos muito longos e com muitas subidas;
diminuir peso corporal.
usar tênis adequado ao seu tipo de pisada;
evitar progressão excessiva da quilometragem de treino (aumente no máximo 10% por semana);
evitar percursos muito longos e com muitas subidas;
diminuir peso corporal.
Quando
esses tendões ou esses músculos estão tensos, deve-se fazer o alongamento duas
vezes ao dia. Se houver tendência a desenvolver tendinite no local, deve-se
evitar exagerar nas corridas ascendentes (em subida).
Abraços
Marildo Nascimento
Eita Marildo lesão ninguém merece, mas lhe estimo melhoras campeão vc é um icone nas corridas e nao deve ficar de fora das corridas...Melhoras aeee Estarei correndo em Sampa no dia 12 OUT 2012 Corrida Santos Dumont.
ResponderExcluirBons treinos,
Jorge Cerqueira
www.jmaratona.com