terça-feira, 20 de agosto de 2013

Resultado 10Km - 3ª Etapa do Campeonato Santista de Pedestrianismo

Foi realizada no dia 18/08 na Zona Noroeste na cidade de Santos a 3ª Etapa do Campeonato Santista de Pedestrianismo e nossa Equipe participou com muita disposição e alegria. Valeu moçada!
Abaixo os tempos da rapaziada nos 10Km:

EQUIPE MASCULINA
NOME
ALDEBARAN PERSEKE 00:39:02
FÁBIO AUGUSTO DE RESENDE 00:41:17
BRUNO GOUVEA DA SILVA SANTOS 00:41:46
CARLOS DONIZETE XAVIER 00:46:58
LUIS CLAUDIO CORREA 00:47:55
ANTONIO CELSO XAVIER 00:49:55
RAPHAEL ALVES DA SILVA 00:49:57
JALMIR VICTORINO DAS CHAGAS 00:51:37
EDSON DE ALMEIDA PEREIRA 00:51:44
ROBERTO GRISOLIA ANTONELLI 00:52:52
JAIRO S. PEREIRA 00:52:57
EMILE ABDO BERNDT 00:53:33
MARCUS VINICIUS LIMA LOPES 00:53:50
JOÃO PAULO SOLANO LOPES 00:54:07
EDUARDO LORETO MACEDO 00:55:13
MAURICIO SAKAKIBARA 00:55:29
FÁBIO AMORIM BARBOSA 00:55:30
LUIZ ANTONIO FOSSA 00:57:03
DAVID JUNIO DA SILVA 00:58:33
PETERSON DE ALMEIDA RICARTE 00:59:32
JEAN ABDO BERNDT 01:00:20
ANTONIO FRANCISCO RODRIGUES DOS SANTOS 01:01:12
MARILDO MANOEL DO NASCIMENTO 01:02:36
MARK GERARD VOGT 01:03:14
CARLOS ALBERTO PINTO ROCHA 01:04:20
ANTONIO AMARAL SOARES 01:11:38
LAERCIO  DE CAMARGO 01:25:36
NADSON DE OLIVEIRA SILVA 01:32:23

EQUIPE FEMININA
NOME
REGEANE APARECIDA SANTOS DA SILVA 00:49:27
MICHELE DOS SANTOS LIMA 00:59:32
EDNA CIARAVOLO 01:02:15
ADRIANA SAKAKIBARA 01:22:18

EQUIPE DEFICIENTE FÍSICO
NOME
WANDYCK FILGUEIRAS MENDES 01:01:15
CICERO DONIZETE DE AGUIAR 01:13:12

Abraços
Marildo Nascimento

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Resultados: 7KM Transbrasa - VTV - Equipe 4Corredores Associação

Tempo Líquido e Ritmo dos amigos da Equipe 4Corredores - Associação no dia 11/08 na Prova 7Km Transbrasa - VTV.



Nome Tempo Líquido Ritmo
Jairo dos Santos Pereira 00:33:56 04:50
Marcus Vinicius Lima Lopes 00:35:05 05:00
David Junio da Silva 00:35:48 05:06
Maurício Sakakibara 00:36:01 05:08
Emile Abdo Berndt 00:36:38 05:14
Raphael Alves da Silva 00:36:40 05:14
Miguel Siles Casanova 00:38:42 05:31
Peterson de Almeida Ricarte 00:39:16 05:36
Michelle dos Santos Lima 00:39:18 05:36
Marildo M. do Nascimento 00:39:48 05:41
Adriana Sakakibara 00:54:56 07:50





Abraços






Marildo Nascimento






















sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Tratamento de Lesões: Aplicação de Quente ou Frio?



O gelo provoca uma vaso constrição, diminuindo inchaço (edema), o metabolismo local e o impulso nervoso (que coordena a contração muscular e a sensibilidade), levando à diminuição da dor. Já o calor promove a vasodilatação, o que melhora a nutrição e elasticidade dos tecidos (tendões e músculos), diminui a rigidez articular, relaxa a musculatura e igualmente reduz a dor.
A inflamação que ocorre logo após a lesão é chamada de aguda, e dura até 72 horas. Observa-se muita dor, vermelhidão, calor local e inchaço. Depois disso, a inflamação que persiste é chamada de subaguda, e a partir de 15 dias, crônica.
Ainda há muitas discussões e controvérsias sobre o uso do gelo ou calor, mas um consenso é geral: na fase aguda da inflamação apenas o gelo é indicado. Nesta fase os vasos sanguíneos ainda estão lesados, perdendo muito líquido no local, daí o inchaço (edema), sendo que o calor só faz piorar este processo. Já o gelo diminui o extravasamento deste líquido, promove a recuperação dos vasos sanguíneos, reduz danos celulares e a dor. Portanto, é a melhor técnica para ser utilizada imediatamente nas contusões desportivas.
O processo é diferente na fase crônica da inflamação, quando os vasos sanguíneos já estão recuperados e a dilatação dos vasos melhora a dor, ajuda a cicatrização e relaxa a musculatura. O que os especialistas contra indicam é o uso do calor, mesmo na fase crônica da lesão, imediatamente após a atividade física.
1. Como fazer a Aplicação do Gelo
- Deve ser feito em repouso, de preferência deitado;
- Sempre que possível aplique o gelo em torno de toda articulação, fazendo uma pequena compressão – é importante para diminuir o edema;
- Quando a lesão for aguda, pode-se aplicar imediatamente após o trauma por um período de até 20 minutos, e repetir esse processo as vezes necessárias. Entre uma aplicação e outra deve-se respeitar um intervalo de, no mínimo, 2 horas;
- Em lesões crônicas, compressas de 15 minutos, 3 vezes ao dia, ou após a atividade física;
- Não coloque o gelo diretamente sobre a pele, deve utilizar uma proteção (um pano por exemplo), mesmo no caso de bolsas de gel;
- O spray de gelo deve ser utilizado a uma distância de 20 cm, aplicando três jatos seguidos ou de acordo com as instruções do fabricante;
- Após atividade física, pode mergulhar as pernas num tanque com água gelada (durante 6 minutos no máximo);
- Não deve fazer a compressa antes de dormir, pois pode adormecer com o gelo – a queimadura é grave.
2. Em que casos não se pode aplicar gelo?
Nos casos em que haja fratura exposta, infecções ou perda de sensibilidade no local.
3. Primeiros Socorros para acidentes no desporto:
Em casos de torções, rompimento de ligamentos ou músculos, o melhor procedimento é o Princípio PRICE:
P (protect the área): proteger o membro, interromper as atividades com o membro afetado;
R (rest): Relaxar a parte afetada;
IC (ice compression): Aplicação e compressão de gelo;
E (elevation): Levantar o membro lesionado, acima da altura do coração, para interromper o fluxo sanguíneo e reduzir o inchaço.
Como aplicar o gelo:
Coloque o saco de gelo por 20 minutos a cada 2 horas. Coloque algo que proteja a pele para evitar o congelamento da mesma.
4. Gelo durante a Corrida?
Alguns especialistas condenam totalmente a aplicação de gelo durante a prática desportiva. Em caso de câimbra afirmam que a melhor alternativa é alongar e massagear bem o local até que a câimbra passe. O gelo terá pouca utilidade para a resolução de câimbras porque é pouco eficaz no mecanismo responsável por estas contrações involuntárias.
No entanto há especialistas que defendem e praticam a aplicação do gelo nesses casos e relatam excelentes resultados. Usar gelo em abundância no local diminui os estímulos de certas fibras existentes no músculo e consequentemente o reflexo das câimbras, além de melhorar a dor. Mas esta técnica deve ser acompanhada por um profissional, para se ter a certeza de que não houve nenhuma lesão grave, pois o corredor volta à prática desportiva com o local «anestesiado» pela ação do gelo, aumentando o risco e diminuindo a percepção de possíveis lesões.
5. Gelo na Dor Muscular após a Corrida
A dor muscular tardia (dor após o exercício físico) é causada pela reorganização muscular, ou seja, o processo de cicatrização após microlesões das fibras musculares (células do músculo) causadas pelo esforço físico. Essas microlesões também ocorrem nas atividades do dia-a-dia, mas em proporções muito menores e por isso não causam dor.
Há quem defenda que esta dor muscular responde muito bem com a terapia de calor, mas outros condenam, dizendo que, ao aplicar calor após a atividade física, o processo inflamatório, causado pelas microlesões musculares, aumenta. A dor poderia até melhorar no momento, mas o quadro pode piorar posteriormente. Portanto, mesmo que depois da prova o cansaço peça um bom banho quente, espere o corpo esfriar e opte por um banho frio.
Hoje em dia, uma técnica utilizada por alguns maratonistas profissionais (como, por exemplo, Paula Radcliffe) é o banho de imersão, após a corrida; o atleta entra até o nível da cintura num tanque com água e gelo. O banho de imersão recupera as microlesões musculares com muita rapidez, portanto, além de diminuir as dores, o corredor retoma o ritmo com mais facilidade, tem maior disposição para treinar no dia seguinte ou para a próxima prova.
Esse processo deve ser feito por 4 a 6 minutos, uma vez que a área de aplicação do frio é muito grande e há o risco de falta de circulação sanguínea local. Por isso, mesmo que a imersão não tenha atingido ainda 4 minutos, se o atleta achar que a dor é intensa ou não aguente mais, deve interromper imediatamente o processo.
Alguns especialistas condenam o banho de imersão, alegando que não há nenhuma evidência científica que comprove a eficácia deste procedimento. Afirmam que a reorganização muscular é necessária para a adaptação ao condicionamento físico e para o desenvolvimento da resistência e da força muscular; portanto, interromper este processo com o uso do gelo não seria adequado.
6. Gelo na prevenção de lesões
Pelo mesmo motivo da indicação para a dor muscular tardia, acredita-se que compressas de gelo ou banho de imersão praticado com frequência após a prática desportiva previnem lesões musculares causadas por intensa atividade. A rápida recuperação das microlesões prepara a musculatura, ligamentos e tendões para esforços posteriores.
Esta técnica também é indicada caso o corredor tenha uma lesão muscular, tendínea, articular ou uma cirurgia antiga, mesmo que não doa durante ou após a corrida. Ter o hábito de fazer compressas de gelo no local após a atividade desportiva pode evitar que a lesão volte a inflamar.
O gelo, se aplicado de forma breve (passar rapidamente sobre a pele) estimula a contração muscular. Mas, após alguns minutos de aplicação, causa uma diminuição do impulso nervoso, da sensibilidade (anestesia) e da circulação sanguínea local. Portanto, diminui as contrações musculares, sendo muito usado até para facilitar o alongamento ou diminuir a contratura muscular. Por isso, para alcançar o efeito anti-inflamatório, analgésico e relaxamento muscular, a compressa deve ser feita de 10 minutos a 15 minutos, no máximo.
7. Calor e Calor Úmido
O calor é uma modalidade terapêutica muito usada na fisioterapia, utilizado sempre em lesões crônicas. Melhora a elasticidade dos tecidos, permitindo melhor movimentação da articulação, principalmente em casos de rigidez pós-operatória.
Os recursos fisioterapêuticos permitem aplicação do calor profundo, atingindo tendões, músculos e articulações sem o risco de lesar a pele. Os mais comuns são ultrassom e ondas-curtas.
Em casa, o calor também pode ser usado com segurança. Caso utilize bolsas quentes, cuidado para não aplicar em regiões anestesiadas, feridas com sangramento, áreas com tumores, sobre os testículos e sobre o abdômen de gestantes. A temperatura deve ser suportável, a aplicação pode ser feita de 15 a 20 minutos, diariamente.
A limitação do uso do calor é que atinge apenas camadas superficiais do tecido. O aumento da temperatura é quase que restrito à pele e regiões mais superficiais. Dificilmente atinge tendões e músculos mais profundos.
O calor úmido vem sendo muito estudado porque consegue atingir camadas mais profundas, uma grande vantagem sobre o calor seco. Este método pode ser aplicado por compressas de toalhas úmidas e quentes. Troque a toalha à medida que for esfriando e faça a compressa por 20 minutos. A fisioterapia usa a parafina ou o infravermelho com uma toalha molhada para a aplicação de calor úmido.
Corredores que sofrem de dores ou lesões crônicas podem utilizar o calor antes da atividade desportiva para aumentar a elasticidade dos tecidos, diminuir a rigidez das articulações, aumentar a circulação sanguínea local, auxiliar no relaxamento e alongamento muscular. Não se deve aplicar calor após o exercício físico.
8. Utilizando Gelo e Calor
O contraste é uma técnica na qual são alternadas compressas quentes com compressas frias. Essa alternância de vasodilatação e vaso constrição facilita muito a drenagem do edema. Geralmente, inicia-se pela aplicação do calor, sendo este seguido pela aplicação da compressa fria, mas se estiver ainda muito inchado, pode iniciar e terminar com o frio. Esta modalidade é muito eficaz para extremidades (mãos, punhos, tornozelos, pés): locais mais difíceis de tratamento do edema.
Separe dois baldes ou bacias, numa colocando água com pedras de gelo e na outra água morna do chuveiro (temperatura suportável pela pele). Mergulhe a mão (ou pé) no recipiente com água morna e deixe 3 minutos, imediatamente depois mergulhe no recipiente com água fria por 1 minuto, e volte para a água quente. Repita esta operação até somar um total de 30 minutos. Este processo pode ser feito diariamente.
O banho de contraste mostra-se eficaz para o tratamento de inchaço (edemas localizados), mas é pouco eficiente para evitar e tratar câimbras e dores musculares.
Escrito por:   Miriam Lopes
Fontes:
Evelise Zaidan (Revista Contra-Relógio, Edição 209, Fevereiro 2011)
Departamento de Medicina Desportiva do Hospital Adventista de Portland, 2001.
Adaptação: www.aminhacorrida.com